A cultura das apostas tem sido um tema de grande interesse na República brasileira, e um dos estudiosos mais renomados que discutem esse assunto é Elias Thomé Saliba. Em seu livro A modernização e seus paradoxos: na cultura brasileira do entre-guerras, Saliba aborda a história das apostas no país, desde os jogos de cartas praticados pelos escravos até a atualidade.

A partir do século XIX, a atividade de apostas cresceu significativamente no Brasil, tornando-se uma prática comum na sociedade. Porém, a partir dos anos 1930, as atividades de jogos de azar foram proibidas, o que levou essas práticas a se tornarem clandestinas e gerou um aumento do crime organizado.

A legalização das apostas tem sido um tema controverso, com argumentos que defendem sua possibilidade de gerar receitas para o Estado e criar empregos para a população, enquanto outros argumentam sobre os efeitos negativos sobre a sociedade, como vício, lavagem de dinheiro e crime organizado.

O autor Elias Thomé Saliba defende a legalização das apostas argumentando que a proibição não é eficaz em controlar o problema dos jogos de azar, enquanto a legalização é capaz de criar um ambiente seguro e regulamentado.

Além disso, Saliba ainda afirma que a cultura das apostas é um fenômeno social que não pode ser negado. Ele destaca que as apostas fazem parte da cultura do Brasil, sendo uma prática presente em diferentes camadas sociais e que tem vínculos com a identidade e a história do país.

Em resumo, a cultura das apostas na República brasileira tem sido objeto de discussão e estudo, sendo Elias Thomé Saliba um dos mais proeminentes autores a analisar essa questão. É necessário continuar o debate sobre a legalização dos jogos de azar, levando em conta os impactos sociais e econômicos que a medida pode ter, bem como a importância da cultura das apostas na sociedade brasileira.